Diferentes significados da Páscoa


Para as crianças
Uma das tradições da Páscoa são os ovos de chocolate. Essa tradição começou com os chineses que coloriam os ovos de pata para celebrar a vida e os davam de presente para outras pessoas.
Os ovos de chocolate propriamente ditos só começaram a aparecer no século XVII; os ovos feitos de plástico e recheados com bombons surgiram na década de 60. Na verdade a troca dos ovos de pata ou galinha pelos de chocolate se deve ao fato da descoberta e da comercialização em massa do chocolate naquela época.

Para os Cristãos
Desde o mundo antigo, a Páscoa é uma das mais importantes datas do calendário de festividades do mundo cristão. Sua mais conhecida conotação religiosa vincula-se aos três dias que marcam a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.

Para os Judeus
Essa festa, por sua vez, não é originária do cristianismo, e sim do judaísmo, religião tradicional dos hebreus. A Páscoa judaica é uma tradição milenar que relembra a libertação do povo hebreu.
A Páscoa judaica, em determinados anos, pode coincidir com a mesma data em que se comemora a Páscoa cristã, mas o significado das duas difere. Enquanto a Páscoa cristã relembra o sacrifício de Cristo e sua ressurreição, isto é, sua passagem da morte para a vida, a comemoração judaica relembra a passagem do anjo da morte durante a décima praga que possibilitou a libertação dos judeus da escravidão.

O que significa páscoa na Bíblia?
Deus resolveu libertá-los e para isso convocou Moisés para liderar esse movimento. O faraó, líder máximo do Egito, não quis deixar o povo de Israel sair em liberdade, por isso, Deus enviou inicialmente nove pragas. Mesmo sendo castigado por essas pragas o faraó se recusou deixar o povo israelita ir embora rumo à liberdade. Foi então que Deus preparou a décima praga. Essa praga era a morte dos primogênitos (filho mais velho). Só não morreriam aqueles que cumprissem algumas ordens dadas por Deus.
Dentre as várias exigências de Deus, a principal era separar um cordeiro ou um cabrito de um ano e sem defeito (Êxodo 12. 3, 5). Esse animal deveria ser morto num dia determinado e o seu sangue passado nos batentes das portas (Êxodo 12. 3, 5). Quando Deus viesse para matar os primogênitos, vendo o sangue nos batentes, não mataria ninguém daquela casa. Onde não tivesse o sangue do animal, o primogênito morreria. Aquele sangue (e a obediência à voz de Deus, é claro) era a garantia de vida e libertação daquelas pessoas.
A décima praga acontece e todos os primogênitos do Egito morrem, inclusive o filho do faraó. Ele, então, deixa o povo ir embora. É aqui que começa a Páscoa. O povo foi liberto da escravidão pela mão poderosa de Deus! O ritual realizado na primeira Páscoa, que é descrito em Êxodo 12.1-20, deveria, então, a partir daquele momento, ser observado todos os anos pelas próximas gerações. E foi assim que aconteceu.
Em Êxodo 12. 27 está a explicação que deveria ser dada quando os filhos daquelas pessoas perguntassem o que eram aqueles rituais simbólicos feitos na Páscoa. Veja: “Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas” (Êxodo 12. 27).

Após Jesus a Páscoa mudou sua forma
Jesus, através de Seu sangue, nos libertou da escravidão do pecado. E esse sangue foi derramado na Sua morte lá na cruz em sacrifício. Jesus é como aquele cordeiro que ofereceu o seu sangue para que aquele povo, que vivia como escravo, vivesse e fosse totalmente livre. Pelo sangue de Jesus vivemos a liberdade. Ele foi o sacrifício que nos trouxe vida e libertação da condenação e da escravidão do pecado.
A Páscoa cristã comemora, então, o sacrifício e a ressurreição de Jesus Cristo. Jesus é o nosso Cordeiro pascal (1 Corintios 5. 7). Ele nos propiciou a liberdade através de Seu sangue e da Sua vitória na cruz. Essa é uma comemoração a ser lembrada todos os dias e não somente na Páscoa!
Chocolate, festa, feriado, tudo isso não deve tomar o lugar do verdadeiro propósito da nossa comemoração! Celebre Jesus! Celebre a sua liberdade! Celebre a Páscoa!



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